segunda-feira, 20 de abril de 2009

Borboletas siderais

Quando vieram as chuvas eu estava num deserto lunar
suas águas turvas me banharam sem poder me tocar
cactos a plânctons e no céu havia estrelas do mar
e corais e cardumes tornavam minha lua mais colorida


E o meu coração era um sol
batendo suspenso no are minha alma era uma nebulosa
a poesia vinha em ondas sonoras


E eu nadava entre as estrelase borboletas siderais
enquanto ouvia o canto das sereia
sem poesias visuais


Então os raios de sol vieram
e inundaram minha alma
e suas mensagens de luz me disseram:
calma


Somos borboletas siderais
em viagens astrais


Armando Pompermaier
19 de abril de 2009

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